domingo, 22 de abril de 2012

Festa da Vida

Os adolescentes do 8º ano de catequese, celebraram na alegria e na fé a Festa da Vida.
Testemunharam o Amor que Deus tem por nós, revelado em Jesus Cristo, fonte da Vida, pela Sua Morte e Ressurreição.
Prometem viver a sua existência encorajados à construção do Reino pelo serviço, que é Jesus Cristo o nosso Salvador. 
  












Fotos: Leonor Gaspar

domingo, 1 de abril de 2012

Celebração de Ramos


Um grupo de homens aproximava-se da cidade de Jerusalém para preparar a Páscoa, a Festa da Passagem do povo judeu da escravidão do Egipto à Liberdade da Terra Prometida. Toda a cidade veio para as portas receber Aquele que chegava. Uns já sabiam quem Ele era, outros tinham ouvido falar d’Ele, outros vieram arrastados pela multidão. Todos procuravam o mesmo, ainda que nem todos o soubessem: Procuravam o Filho de Deus. Vinha montado num burrinho, de acordo com a profecia.

O burrinho é símbolo da ajuda humilde ao outro, e assim entra Jesus em Jerusalém, o Deus humilde que veio para trazer a Salvação. É recebido em glória por toda a cidade, com a multidão festejando, em grande agitação e excitação, dando graças a Deus. A imagem do burrinho que carrega Jesus à medida que a Sua hora se aproxima, a hora em que Ele dá a Sua vida por Amor, é símbolo de como Ele viveu.

Foi este acontecimento que recordámos durante uma celebração, especialmente dirigida á catequese,  revivendo na fé o que se passou a seguir a este gesto corajoso de Jesus de anunciar a Verdade aos homens e não Se esconder, entregando-Se à morte numa Cruz. 













Fotos: Zé Nuno Gaspar

Uma Cena da Celebração de Ramos


CENA DE MARIA MADALENA

Maria, que vida a Tua. Quando disseste: ‘Faça-se’, pensavas que seria assim? Penso que não. Mas penso que se soubesses também o terias dito. Não há muitas palavras perante Ti, esta semana. Uma mãe exausta. A dor atravessada de ver um filho destroçado. E continuas ali. Ao pé da cruz. Esperando…

Maria é a mulher do sábado santo, capaz de esperar em silêncio. Capaz de manter a esperança nesse tempo intermédio, entre a noite escura e o amanhecer radiante…. De Maria não ouvimos grandes palavras. Nem discursos. Nem elaboradas profecias. Apenas sabemos que esteve ali. Sempre. E, assim, fala-nos de algo que é vital: o aceitar tudo, a firmeza, o silêncio fértil, a força, a fé na promessa do que ainda há-de vir.


Madalena… o teu coração destroçado. Tu que, no final, não te escondes, digam o que disserem. Tu que, vendo Jesus maltrapilho, vives com Jesus esse momento.  Porque  O amas. Porque, com Ele, viveste o perdão. A dignidade profunda. Com Ele, compartilhaste a vida, os Seus dias de caminho, o Seu projecto do Reino.

Fala-se muito de Maria Madalena. Nela cabem tantas Marias do Evangelho: as que choram aos pés de Jesus, as que são perdoadas, as que encontram a vida. Ela sentiu cada ferimento de Jesus como seu e, perante a cruz, viu-se morrer um pouco. É a que, no momento mais escuro, do fracasso e da dor, continua disposta a dar a cara e a defender aquilo em que acredita. Talvez por isso, é a primeira a descobrir Jesus vivo!